“O Treze de Maio não é mais aquele time que entrava nos campeonatos só para participar, só para competir, para ser saco de pancada, hoje o Treze só entra em um campeonato se for para brigar pelo título, só entra se for para ser campeão, o Treze de Maio é outra equipe”.
As palavras acima são do zagueiro Jailson, e resume muito bem essa nova era 13 de Maio : Um time campeão, um time que investe alto em boas contratações, um clube altamente competitivo, um time que se tornou grande no futebol amador de Regeneração.
O resultado de tudo isso pode ser visto em forma de títulos, como foi o caso da recente Liga das Estrelas de Futsal.
Começar o campeonato do CSU goleando, já é um sinal claro que o 13 já não é mais o mesmo do passado, mas outra amostra também pode ser vista no peso das contratações.
O 13 foi uma das equipes que melhor se reforçaram para o CSU.
Há quatro anos atrás seria impossível imaginar ver Icássio Piauí, trocar um Real Madrid, trocar um Borussia, Faveira, ou Havaí, para vestir a camisa do 13 de Maio.
Para o CSU 2024, Icássio Piauí foi a principal contratação, mas não foi só Icássio, o 13 também trouxe outros grandes jogadores da região : Andrei do Mulato, o grande goleiro Guilherme da Piranha, o Meia Yuri dos Tanque, o zagueiro Rebôlo de Amarante, foi buscar também, o goleador Rosivaldo de Francisco Aires, e o lateral Naldim, somados com a forte base de jogadores locais, todo esse elenco, torna o 13, um dos favoritos ao título do Campeonato do CSU de 2024.
Há quatro anos atrás era muito comum durante a semana, antes do jogo, os adversários do 13 mandarem levar um saco para o campo, mas definitivamente o 13 de Maio não é mais aquele time que era saco de pancada.
Se Icássio Piauí veio para o Treze, e junto com ele trouxe outros craques renomados, só há uma explicação para isso, é porque o 13 se tornou time grande, muito grande.
Aquele 13 que só perdia de muito, já não existe mais, ao invés de ser goleado, hoje o 13 de Maio é quem impiedosamente goleia seus adversários, como acaba de fazer com o Geração 2000.
Na manhã desse domingo, 18 de fevereiro, o 13 de Maio começou com tudo a caminhada em busca do bicampeonato do CSU, logo no jogo de estreia, o time que carrega a fama de derrubar gigantes, atropelou o Geração 2000, vencendo de goleada por 4 X 0.
Dois gols relâmpagos.
A goleada do 13 em cima do Geração começou muito cedo.
Com 5 minutos de bola rolando no primeiro tempo, o 13 de Maio teve uma cobrança de escanteio pelo lado esquerdo. Yuri foi para cobrança, levantou a bola dentro da pequena área, o lateral Mago cabeceou para o fundo das redes e botou o 13 na frente do placar 1 X 0.
07 minutos : outro escanteio do mesmo lugar para o 13. Yuri foi novamente para cobrança, levantou a bola fechada dentro da pequena área, o zagueiro Rebôlo se antecipou aos zagueiros e cabeceou para baixo, 2×0.
Segundo tempo.
De volta para o segundo tempo, o Geração foi para o tudo ou nada, aos 07 minutos teve uma chance de ouro para diminuir o placar, Ronaldo deixou Thalyson na cara do gol, só ele e o goleiro, na finalização, tentou tirar no canto esquerdo, mas o goleiro Guilerme tirou com a ponta do pé.
No futebol tem um velho ditado que diz que quem não faz toma, a bola puni, e logo na sequência do gol perdido, uma bola sobrou para Yuri no meio campo, o meia do 13 de Maio mandou, um chute violento, pegou na veia, o goleiro Luiz se esticou todo, mas não achou nada, a bola entrou no cantinho esquerdo 3 X 0, foi um golaço.
Deus nos acuda.
A bola aérea foi o grande ponto fraco do Geração 2000, os cruzamentos em cima da defesa era um deus nos acuda, e desde o primeiro minuto do jogo, o 13 de Maio percebeu que era por ali o mapa da mina.
O quarto gol do time do Bairro Buritizinho e Bela Vista nasceu em mais uma cobrança de escanteio,.
Naldim cruzou a bola dentro da área, e Icássio Piauí subiu sozinho, sem ninguém para atrapalhar e fez 4 X 0, e deu números finais, era o 3° gol de cabeça do Treze.
