Real Madrid vence Cajuína após gol polêmico e garante a última vaga das semifinais do Regenerense 2025

O Real Madrid confirmou o favoritismo e garantiu a última vaga para as semifinais do Campeonato Regenerense 2025 ao vencer o Cajuína Mandu por 4 a 0, na manhã deste domingo (16), no Estádio Alfredo Nunes.

O atual campeão enfrentou um duro Cajuína Mandu, que só capitulou após um gol polêmico no início da etapa final, que mudou completamente os rumos da partida.

Como foi o jogo

Primeiro tempo:

O primeiro tempo foi de igual para igual. Vindo de duas goleadas anteriores (8 a 0 sobre o Jacaré e 5 a 0 contra o 13 de Maio), o Real encontrou dificuldades diante de um Cajuína bem postado. As duas equipes criaram chances claras: Robinho, pelo Real, e Anderson, pelo Cajuína, obrigaram os goleiros Jeferson e Cristiano a fazerem boas defesas.

A grande chance do Real Madrid de abrir o placar veio aos 27 minutos. Icássio Piauí fez jogada individual, invadiu a área e cruzou. A bola bateu na mão do zagueiro Jhonatan, e o árbitro Valnei marcou pênalti para o Real, gerando protestos do Cajuína.

“A bola bateu no meu peito, mas o árbitro disse que bateu na mão. A bola não pegou na minha mão, pegou no peito”, reclamou o lateral Jhonatan.

O atacante Icássio Piauí, artilheiro do time, foi à cobrança, mas Cristiano defendeu a penalidade. O primeiro tempo terminou 0 a 0, com o Cajuína mostrando força e surpreendendo quem esperava uma vitória fácil do Real.

Segundo tempo: Gol polêmico que mudou o jogo

Logo aos 6 minutos, um lance inusitado mudou a história do jogo. O Real Madrid teve uma falta pelo lado esquerdo, e Felipe cobrou rapidamente, abrindo o placar para o Real.

Jogadores do Cajuína reclamaram que, no momento da falta, havia duas bolas em campo e que o árbitro havia pedido para o goleiro Cristiano afastar uma delas. No exato momento em que o arqueiro se distraiu para cumprir a orientação do juiz, Felipe aproveitou e cobrou a falta.

O gol gerou revolta. Os jogadores do Cajuína cercaram o árbitro, pedindo a anulação do gol sob a alegação de que a cobrança não foi autorizada e que houve distração induzida do goleiro. O protesto, porém, não foi atendido, e o gol foi validado pelo juiz da partida, Valnei.

“O árbitro pediu para mim afastar um pouquinho a bola e eu não tinha ainda me recuperado no lance, e aí eles aproveitaram o lance para bater a falta. Uma infelicidade do árbitro, em meu ponto de vista, mas é assim, erros acontecem. Nós não somos uma máquina programada para não errar, mas infelizmente esse erro do juiz comprometeu o resultado do jogo”, desabafou o goleiro Cristiano, visivelmente revoltado.

O presidente do Cajuína também foi enfático, reclamando que seu goleiro ainda não tinha se reposicionado no lance:

“Tinha duas bolas em campo, o juiz pediu para nosso goleiro tirar uma das bolas de campo. Nesse momento, o jogador do Real Madrid, Felipe, aproveitou, cobrou a falta e o juiz deu o gol”, protestou Josivaldo, presidente do Cajuína Mandu.

O gol desestabilizou o time da Vila Mandu. O Cajuína não conseguiu se encontrar mais em campo. A partir dali o Real Madrid assumiu o comando absoluto do jogo. Aos 18 minutos, Icássio Piauí se redimiu do pênalti perdido e ampliou a vantagem com um belo chute no ângulo. Três minutos depois, o artilheiro voltou a balançar as redes, chegando ao seu 10º gol no campeonato e firmando a artilharia. Caio do Jacaré fechou a conta aos 38 minutos com um belo gol por cobertura. Placar final: 4 a 0.

Cristiano, o nome do Cajuína

Apesar da derrota, o goleiro Cristiano foi o destaque do Cajuína, evitando uma goleada ainda maior com grandes defesas.

“Mostramos que somos um time forte. Jogamos de igual para igual. Eles disseram que iam golear, que era para trazer um saco, mas não foi assim. Tem que respeitar o Cajuína”, disse o técnico Sander.