Há quase um ano, Vladimir Putin ameaça destruir o mundo. Desde o início da guerra da ucrânia, o Presidente Russo ameaça apertar o botão atômico e usar todo seu poderoso arsenal nuclear contra a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), e os Estados Unidos, o que certamente daria início a uma 3ª guerra mundial e causaria um Armageddon nuclear, em outras palavras, a tão temida destruição mútua assegurada”(mad) da guerra fria. Mísseis balísticos e de cruzeiro voariam pela baixa atmosfera da terra e pelos os dois lados do atlântico, entupido de ogivas nucleares.
As primeiras ameaças de destruição nuclear de Putin vieram logo no começo da invasão da Ucrânia,
“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, disse o presidente russo.
Nos primeiros dias da invasão russa, o exército promoveu um verdadeiro passeio pelo território ucraniano, tudo indicava que a Ucrânia iria cair nas primeiras semanas, a vitória de Putin parecia certa e logo a ucrânia e as grandes potências ocidentais se sentariam a mesa com Vladimir Putin para negociara a paz nos termos que ele quisesse.
Porem, nos meses que se seguiram, a situação mudou significativamente. O exército ucraniano resistiu de forma surpreendente, principalmente devido a ajuda de armas vinda do ocidente. Até o dia 12 de setembro de 2022, o exército ucraniano anunciou ter tomado de volta mais de 1 mil km das quatro regiões ucranianas ocupadas. Toda essa contraofensiva ucraniana que vem retomando os territórios invadidos pela Rússia, teve outro desdobramento: Putin voltou a subir o tom das ameaças nuclear e foi ainda mais longe nas intimidações aos países apoiadores da ucrânia. “Nosso país tem vários meios de destruição, alguns dos quais são mais modernos do que os dos países da Otan”, disse, garantindo também que “não é um blefe”.
O mesmo amedrontamento foi replicado, com mais intensidade, por Sergey Markov, um dos assessores mais próximo do Presidente Russo.
“Podemos matar muita gente em muitos países. Estamos prontos para usar armas nucleares contra países ocidentais, contra o Reino Unido” – aterrorizou Sergey, insinuando que a Rússia está preparada para o uso de armas atômicas fora da Ucrânia.
Quantas armas nucleares a Rússia possui?
A final, em se tratando de Rússia, qual o tamanho e o poder de destruição do arsenal atômico de Vladimir Putin? o número oficial de armas nucleares que cada país possui armazenadas em seu controle é um segredo de estado, muitos dos dados conhecidos são baseadas em estimativas.
Conforme dados da Federação dos Cientistas Americanos (FAS,) A Rússia tem o maior arsenal nuclear do mundo possuindo (6 mil ogivas nucleares) se detonadas, todo esse Apocalipse de destruição seria capaz de causar um inverno nuclear no planeta terra, bloqueando a luz do sol por meses.
Uma guerra nuclear estará mesmo a caminho?
A guerra na Ucrânia fez reaparecer a ameaça nuclear. Desde o fim da guerra Fria, a capacidade de aniquilação mútua cresceu muito. Entretanto, especialistas em defesa são unânimes em apontar que é muito improvável que Vladimir Putin venha a usar seu arsenal atômico, mesmo se cumprida suas ameaça de usar uma arma de menor potencial (as chamadas armas táticas) na Ucrânia, os riscos, seriam perigosos para própria Rússia. Uma explosão espalharia uma nuvem de material radioativo por milhares de quilômetros, e pela proximidade das fronteiras entre os dois países, a radiação resultante da detonação poderiam voltar para dentro da própria Rússia, e a história mostra que isso já aconteceu, na explosão dos 4 reatores nucleares da usina, de Chernobyl, em 86.
Além disso, o uso de uma arma nuclear traria outras graves consequências políticas para Putin, entre elas, a perda quase certa do apoio da China e da Índia na geopolítica da guerra. Alerta foi dado pelo próprio Xi Jinping em encontro com o líder alemão Olaf Scholz “A comunidade internacional deve se opor conjuntamente ao uso ou ameaças de uso de armas nucleares. As guerras nucleares não devem ser travadas, a fim de evitar uma crise nuclear na Eurásia”, disse Xi.
Nesse sentido, o ministro da defesa indiano já deu a seguinte declaração “a opção nuclear não deve ser usada por nenhum lado, porque o uso de armas nucleares ou radiológicas é contrário aos princípios básicos da humanidade”- avisou Rajnath Singh.
Quantas vidas seriam perdidas em uma guerra atômica?
Segundo um estudo de guerra feita na universidade de Princeton ( USA), um conflito nuclear total e em larga escala entre Estados Unidos, OTAN X Rússia, seria devastador, resultaria em 91 milhões de seres humanos mortos em questão de poucas horas, nos anos seguinte, a radiação e um inverno nuclear, poderia matar mais de 5 bilhões de pessoas.
Até hoje as únicas armas de destruição em massa a ter sido usadas em um ambiente de guerra, continua sendo as Bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945, que mataram 120 mil pessoas instantaneamente, e a humanidade espera que tenha sido a última.