Bruenque.com.brESPORTESAjax garante classificação e deixa Havaí dependendo de um milagre para seguir no Campeonato do CSU

Ajax garante classificação e deixa Havaí dependendo de um milagre para seguir no Campeonato do CSU

Em um dos jogos mais aguardados da primeira fase do Campeonato do CSU, Ajax e Havaí, dois dos favoritos ao título, protagonizaram um jogo à altura das expectativas do torcedor. No fim, o Ajax saiu vitorioso pelo placar de 3 x 1 e não apenas conquistou uma vitória importante, mas também se tornou o primeiro time a garantir a classificação para a segunda fase do campeonato de bairro mais antigo de Regeneração. Já o Havaí, tido como um dos mais fortes candidatos ao título, com sua segunda derrota consecutiva, vê suas chances de avançar praticamente desaparecerem, deixando torcedores e jogadores em estado de perplexidade.

A partida foi disputada no campo do CSU, no sábado de carnaval, em 1º de março.

Com defesas milagrosas, Vertim foi o grande nome da partida

Vertim foi um paredão, o ataque do Havaí viu suas melhores chances serem anuladas pelo grande goleiro do Ajax. No fim, enquanto os atacantes do Ajax celebravam os gols, foi Vertim quem recebeu os abraços e os aplausos da torcida, reconhecida por sua atuação heroica.

O Havaí, vinha de uma derrota frustrante para o 13 de Maio na estreia, precisava desesperadamente da vitória para se manter vivo na competição. O time veio com tudo, pressionando desde o início e criando várias oportunidades. No entanto, encontrou pela frente um muro: o goleiro Everton Souza, do Ajax, que fez defesas espetaculares, o time da Vila São Francisco viu suas melhores chances serem anuladas por Vertim.

Aos 6 minutos, Zé da Cruz quase abriu o placar para o Havaí com uma cobrança de falta de longa distância no ângulo , mas o goleiro Vertim, em grande forma, fez uma defesa incrível, tirando a bola com a ponta dos dedos. Aos 10 minutos, o Havaí perdeu uma chance incrível com Jailson (o Fia), Nim tocou uma bola para o atacante, que, embaixo da trave e sem goleiro, tinha apenas que escorar para o fundo das redes, mas chutou por cima do travessão. Como diz o ditado, “a bola pune”, e o Havaí foi castigado logo em seguida.

Aos 10 minutos, o Ajax abriu o placar. Em uma cobrança de escanteio, De Barão cruzou fechado, o goleiro Tião espalmou, e o zagueiro João Paulo aproveitou o rebote para marcar com um toque sutil por cobertura: 1 x 0.

O Havaí continuou pressionando, mas Vertim seguiu brilhando. Aos 21 minutos, Ramires quase empatou com um chute de longa distância, mas o goleiro do Ajax voou e defendeu com a mão trocada. Aos 35 minutos, Luquinha obrigou Vertim a trabalhar novamente, O meia do Havaí acertou um chute forte da entrada da área. O goleiro defendeu à primeira tentativa, mas a bola escapou e ia às redes. Vertim, em uma incrível recuperação, segurou a bola em dois tempos, o goleiro segurou a bola em cima da linha, salvando mais uma vez o Havai

Aos 37 minutos, o Havaí finalmente conseguiu o empate. Fia foi derrubado na área, e Luquinha converteu o pênalti com categoria, deixando o placar em 1 x 1 no intervalo.

Apesar de não ter conseguido defender o pênalti convertido por Luquinha, que empatou o jogo no primeiro tempo. Desde os primeiros minutos, Vertim mostrou que estava em um dia inspirado, ele foi o pilar que sustentou a equipe da Vila Santa Terezinha, sua segurança entre as traves deu confiança para que o Ajax partisse para o ataque no segundo tempo e garantisse a virada.

Tudo ou nada: Raimundo do Morro arrisca e conquista a vitória

Raimundo do Morro

De volta para o segundo tempo, o treinador do Ajax, Raimundo do Morro, tomou uma atitude ousada que mudou os rumos da partida. Em uma decisão arriscada, ele substituiu lateral Rodrigo pelo centroavante Patrício, optando por jogar com quatro atacantes: Patrício, Irapuã, Lorival e Vinícius. A mudança tática foi clara: o Ajax não queria apenas a classificação, queria a vitória

Em entrevista após o jogo, Raimundo do Morro não escondeu sua filosofia ofensiva:

– “Eu não tive medo do jogo. O empate já dava a classificação, mas eu não queria o empate. O Ajax veio para ganhar. Tirei um lateral e coloquei mais um atacante porque time recuado não ganha jogo. Jogar no campo do CSU exige coragem. Se você não arrisca, não vence. Terminei o jogo com quatro atacantes. Futebol é para cima, não para trás. E deu certo.”

Vinícius marcou um golaço e virou o jogo para o Ajax

A estratégia ariscada do treinador deu certo. Aos 20 minutos, Vinícius, marcou um golaço de tirar o fôlego. Após um passe de calcanhar de Lourival, ele dominou no peito, driblou o zagueiro com classe, avançou até a área e finalizou cruzado, no ângulo direito do goleiro Tião: 2 x 1 para o Ajax.

A postura ofensiva do Ajax voltou a render frutos. Aos 24 minutos, veio o terceiro gol. Em uma cobrança de escanteio pelo lado direito, Rodrigo cruzou na área, Vinícius cabeceou com perigo, o goleiro Tião espalmou, mas a bola sobrou limpa para Lourival, que só precisou empurrar para as redes: 3 x 1.

A ousadia de Raimundo do Morro foi recompensada. Enquanto o Ajax celebrava a classificação antecipada, o Havaí via suas chances de avançar no campeonato se esvaindo. A vitória do Ajax não foi apenas um triunfo tático, mas uma demonstração de que, no futebol, às vezes é preciso arriscar para conquistar.

Havaí à beira da eliminação: Onde tudo deu errado?

Time cheio de estrelas: Havaí precisa de milagre para se classificar para segunda fase do Campeonato do CSU.

Com a segunda derrota consecutiva, o Havaí praticamente deu adeus ao Campeonato do CSU. Após o jogo, o clima entre torcedores e jogadores era de incredulidade. Era difícil acreditar que um time cheio de estrelas do futebol amador da região, poderia cair de maneira tão precoce e vergonhosa.

Os torcedores também buscavam respostas. Como uma equipe que chegou como uma das favoritas ao título fez uma campanha tão pífia e pode sofrer uma eliminação precoce no Campeonato do CSU.

O presidente do time, Seu Joaquim, não economizou. Ele ofereceu ao treinador o melhor material humano possível, contratando alguns dos jogadores mais badalados do futebol amador da região. No entanto, dentro de campo, o Havaí não correspondeu. O grande time ficou apenas no papel.

Os próprios jogadores buscavam por respostas. Para muitos, o problema central foi a falta de comando fora de campo. Apesar de contar com um elenco repleto de estrelas do futebol amador da região, a falta de comando fora de campo também foi apontada como um dos principais problemas. Muitos jogadores do elenco concordam que a ausência de um treinador de currículo pesou na eliminação precoce, sem uma liderança e um comando técnico experiente, o time não conseguiu se organizar em campo, mesmo o elenco sendo repleto de estrelas

Josean, capitão do Havaí

Josean, capitão do Havaí, foi direto ao ponto ao analisar a campanha:

–  “A lição que a gente tira é que, às vezes, nem só habilidade é suficiente para disputar um campeonato. Além da qualidade técnica, um time precisa de vontade, força, determinação e disposição para brigar por cada bola. E faltou um pouco disso no Havaí. Também não fizemos os gols quando as chances apareceram.”

A eliminação do Havaí serve como um alerta: no futebol, só talento individual não basta. O O time deixa o campeonato com a lição de que, sem comando e determinação, até os favoritos podem fracassar.

Já classificado, o Havai volta a campo no dia 23 de março, onde enfrenta o 13 de Maio.

Já o Havaí faz seu último jogo contra o Santa Cruz, e até lá, precisa de um verdadeiro Milagre para avançar para o mata-mata da 24ª edição do Campeonato do CSU.

Confira a classificação do 24ª Campeonato do CSU.

Imagens do Campeonato do CSU.

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Um pouco sobre nós

José Pereira

O editor e fundador do portal bruenque.com.br. Há duas décadas joga no time do jornalismo da Rádio Tribuna de Regeneração: produziu e editou milhares de matérias, reportagens e entrevistas ao longo de 23 anos atuando na área.

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