Um novo ataque aéreo israelense, na Faixa de Gaza, terminou em mais um massacre. Dessa vez 45 palestinos foram mortos em um campo de refugiados na cidade de Rafah.
Dezenas de pessoas morreram carbonizadas. A maioria das vítimas 23, eram mulheres e crianças.
O local havia sido designado pelo próprio governo israelense como uma zona de atendimento humanitário, ou seja, teoricamente, era um lugar que não deveria ser alvo de mísseis.
Na ação, o exército israelense diz que matou dois integrantes do grupo terrorista Hamas, mas reconheceu que civis foram atingidos e prometeu investigar o episódio.
Governo israelense ignorou decisão da ONU.
Os ataques aconteceram dois dias depois que a Corte Internacional de Justiça da ONU, com sede em Haia. Ter ordenado que Israel suspendesse imediatamente a operação militar em Rafah, onde centenas de milhares de civis estão abrigados.
Na última sexta-feira, 24, a Corte Internacional ordenou que Israel parasse com as ações militares na Faixa de Gaza.
A decisão era justamente para evitar o que aconteceu na madrugada de domingo (26), a morte em massa de inocentes.
Desde o início dessa guerra, quase 36 mil palestinos focaram mortos.
Líderes mundiais condenaram o ataque de Israel que deixou 45 mortos
“A lei humanitária internacional se aplica a todos, inclusive à condução da guerra por parte de Israel”, disse Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha
– Israel tem o direito de ir atrás do Hamas, e entendemos que este ataque matou dois terroristas do Hamas que são responsáveis por ataques contra civis israelenses (….), mas, como fomos claros, Israel deve tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, ressaltou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos USA.
França
Emmanuel Macron, disse estar “indignado” com o ataque. “Essas operações devem parar. Não há áreas seguras em Rafah para os civis palestinos”, desabafou o presidente francês, em um post no X.
Agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA)
A agência da ONU para refugiados palestinos disse que a situação é horrível. “Gaza é o inferno na terra. As imagens da noite passada são mais uma prova disso”, escreveu a UNRWA no X.
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